BREVE PANORAMA SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO: DA FILOSOFIA À NEUROCIÊNCIA
Palavras-chave:
Livre-arbítrio., Filosofia, Neurociência, DeterminismoResumo
O livre-arbítrio tem sido objeto de discussões há séculos, frequentemente acompanhado do seu oposto, o determinismo. O objetivo deste artigo é, primeiramente, traçar um breve panorama histórico do livre-arbítrio e suas principais concepções na esfera filosófica, pontuando pequenas questões teológicas pertinentes. Para uma compreensão profícua em relação ao tema na ótica filosófica, é necessário estabelecer conceitos fundamentais que evidenciem suas relações com outras perspectivas, especialmente a neurocientífica. Logo após, discorre-se sobre a concepção neurocientífica do livre-arbítrio, iniciando uma discussão mais atual e científica sobre o assunto. São apresentadas considerações e questionamentos sobre as descobertas da neurociência, que, para alguns cientistas, apontam para a inexistência do livre-arbítrio, além das suas possíveis interpretações e implicações mais debatidas. Para isso, foi feita uma revisão bibliográfica levando em consideração a relevância do material teórico sobre o tema, como: livros, artigos e autores dos eixos filosófico e neurocientífico que abordam o assunto. Percebeu-se que diante da complexidade do tema, suas variáveis e questionamentos, não há um consenso sobre os dados e até mesmo sobre a interpretação dos experimentos que levaram à possibilidade da inexistência do livre-arbítrio. Portanto, a afirmação de sua inexistência parece, por enquanto, mais uma posição de cunho filosófico-teológica do que propriamente científica.
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